- Recuperação psicológica após o parto
- Por que dá vontade de chorar após o parto?
- Como reconhecer a depressão pós-parto?
- Por que ocorre a depressão pós-parto?
- Preparação psicológica
- Como ajudar a si mesma a passar pela recuperação psicológica após o parto?
- Recuperação psicológica pós-parto por psicólogos e médicos
Recuperação psicológica após o parto
O estado da mulher após o parto é chamado de tristeza do terceiro dia, síndrome da tristeza puerperal ou baby blues. Por que a mulher chora após o parto? Isso está relacionado à mudança no equilíbrio hormonal e ao estado psicológico. O que é depressão pós-parto? Quão rápido ocorre a recuperação psicológica após o parto?
Por que dá vontade de chorar após o parto?
Durante a gravidez, o corpo produzia uma grande quantidade de progesterona e estrogênio. Eles têm um efeito calmante. Após o parto, seus níveis diminuem até valores normais. Começa a produção de prolactina – o hormônio responsável pela produção de leite materno. O humor da mulher na primeira semana pós-parto é semelhante a uma montanha-russa. Em seguida, os níveis hormonais se equilibram. A condição torna-se estável.
A situação pode ser oposta. No parto natural, ocorre a liberação de uma grande quantidade de ocitocina. A mulher sente uma onda de força e energia nos primeiros dias após o parto, pronta para “mover montanhas”. Depois, o equilíbrio hormonal se estabiliza. Se não houver apoio e ajuda, a mulher pode entrar em depressão.
Insatisfação e choros em mulheres após o parto são parte normal do processo de recuperação.
Depois vem o período de adaptação ao papel de mãe. A ansiedade pode evoluir para depressão pós-parto.

A depressão pós-parto se manifesta em um estado deprimido e desanimado, choro, falta de vontade de ver e estar com o bebê, podendo haver agressão, raiva e irritabilidade.
Como reconhecer a depressão pós-parto?
O estado emocional da mulher após o parto é instável. É importante distinguir o estado normal, que passará com o tempo, daquele em que é necessário buscar ajuda.
Sinais
- Neuralgia.
- Ausência de menstruação ou irregularidades no ciclo.
- Dor de cabeça (até enxaquecas).
- Tontura, palpitações frequentes.
- Coceira.
- Mudança no apetite de qualquer maneira e outros transtornos gastrointestinais.
- Pesadelos, insônia, pensamentos suicidas, automutilação ou de machucar o bebê.
- Baixa libido ou medo de sexo após o parto.
- Dificuldade de concentração.
- Fadiga aumentada, baixa atividade, falta de energia.
- Queixas de doença, mas os médicos não encontram nada.
- Baixa autoestima e insegurança, sentimento de culpa.
- Tristeza, apatia, estado deprimido.
- Após o parto a vida perdeu o sentido.
Por que ocorre a depressão pós-parto?
O parto não provoca depressão. A causa são fatores de estresse.
- Baixo status econômico e social da família.
- Gravidez e/ou parto difícil.
- Doença congênita do bebê.
- Apoio familiar insuficiente.
- A mulher não está psicologicamente preparada.
Preparação psicológica
- Preparação do corpo. A mulher acredita que está saudável, o corpo está pronto para carregar o feto.
- Preparação cognitiva. A mulher conhece o processo do parto e os métodos de autoajuda.
- Emocional. Pensa que está pronta para o parto. Reage normalmente ao método de parto prescrito pelos médicos (cesariana, parto natural).
- Motivacional. A mulher quer dar à luz (não evitaria se pudesse).
- Familiar. A mulher está confiante, se seus familiares estão felizes com o bebê, aguardam o parto e a alta, e tudo está pronto em casa.

Para estar preparada psicologicamente, é preciso ler livros e frequentar cursos. É importante evitar informações negativas e se manter positiva. Os cursos ajudam a entender como é o parto e o que esperar depois.
Como ajudar a si mesma a passar pela recuperação psicológica após o parto?
- Interação com o bebê. Durante as conversas e abraços com o bebê, ambos se acalmam. O recém-nascido precisa sentir a mãe por perto (sensação de segurança).
- Aprendendo a entender. O choro -; não é uma tragédia. É assim que o bebê expressa suas necessidades.
- Sono. Se alguém oferecer ajuda, é melhor aceitá-la. Marido, avós, parentes. Enquanto eles passeiam com o bebê, cozinham, lavam ou limpam, há tempo para dormir. Um sono saudável é a chave para a saúde.
- Marido -; apoio. Algumas mulheres têm medo de confiar o filho e suas preocupações ao cônjuge. É possível e necessário compartilhar sentimentos com ele. Os pedidos de ajuda devem ser formulados o mais concretamente possível.
- Aparência. Os quilos irão embora com o tempo com a abordagem correta. É importante que as mulheres gostem de si mesmas. Um corte de cabelo, que não precisa de muito tempo para arrumar, e um conjunto mínimo de cuidados pode ajudar. O principal é tentar não se “preocupar” com detalhes como a linha na barriga ou pequenas estrias.
- Tempo a sós. A falta de tempo pessoal afeta negativamente o estado emocional de qualquer pessoa. O filho pode ser confiado ao marido ou aos avós. Em caso de necessidade, eles poderão ligar para o celular.
- Comunicação. Após o nascimento do bebê, o tempo é passado com ele e o marido. Para evitar a falta de comunicação, as “mães” que moram nas proximidades ajudam muito. Elas se tornam um apoio mútuo.
Recuperação psicológica pós-parto por psicólogos e médicos
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