Tudo o que você precisa saber sobre maternidade

Mamãe na maternidade: tudo o que precisa saber

Quando começar a se preparar?

Uma gravidez a termo normal é considerada a partir da 37ª semana. Isso significa que o parto pode começar a qualquer momento, e o tempo será contado em horas, às vezes até menos – será necessário ir para a maternidade o mais rápido possível. Claro, não haverá tempo para se preparar e pensar se você esqueceu algo importante. A única saída é estar pronta antes deste momento importante. Que os itens preparados aguardem pacificamente, e a mulher se sinta organizada e totalmente pronta – isso aumentará significativamente o equilíbrio emocional. É então que a mamãe na maternidade se sentirá muito mais confiante.

Se o parto for prematuro, os itens são a última coisa com que se preocupar numa situação dessas. Em tais casos, os entes queridos levarão tudo o que é necessário, e a mamãe deve cuidar da saúde e dos nervos.

Resumindo, prepare-se com calma, sem pressa e sem preocupações desnecessárias, mas com antecedência. Nós podemos ajudar com isso: em nossos cursos, discutimos detalhadamente as listas do que a mãe e o bebê precisam após o parto.

Qual é a duração esperada da estadia da mãe na maternidade?

Quanto tempo a nova mãe fica na maternidade após o parto? Isso determina a quantidade de coisas necessárias para ela e para o bebê. O prazo de alta em partos normais e descomplicados em nosso país é de 3-5 dias, em outros países existem outras exigências a esse respeito. O período pode ser mais longo se surgirem problemas de saúde com a mãe ou o bebê: nesse caso, é melhor confiar nos médicos.

É possível receber alta imediatamente após o parto, se tudo ocorreu sem complicações e a mulher deseja isso? Teoricamente sim: ninguém tem o direito de reter à força, apenas será exigida uma declaração assinada. Mas há um porém: o médico responsável não deve ser categoricamente contra. A alta é prerrogativa dele. Advogados afirmam que, ao sair sem autorização do médico, pode-se até ser responsabilizada por causar danos à saúde do bebê.

Além disso, há uma série de procedimentos nas primeiras horas e dias após o parto que não se recomenda ignorar.

Os primeiros dias após o parto na maternidade

As mães que já passaram por essas experiências sabem o que esperar. Para aquelas que estão esperando seu primeiro filho, o desconhecido pode assustar. Não se preocupem, vamos tentar esclarecer e preparar vocês para esse importante desafio. Naturalmente, podem haver algumas diferenças entre as maternidades, mas de modo geral, pode-se responder de forma clara à pergunta sobre o que as mães fazem após o parto. Não estamos aqui para discutir a terceira fase do parto – o desprendimento da placenta, o corte do cordão umbilical, e quando possível, a primeira amamentação. Esses processos ocorrem sob a supervisão da equipe médica. E o que vem a seguir?

1. As primeiras horas após o parto. A mãe deixou a sala de parto e agora está no quarto. Tudo acabou? Não, tudo está apenas começando. Mas agora mesmo o corpo precisa de descanso. As primeiras sensações após o parto dependem de muitos fatores: houve analgesia, episiotomia, foi realizada uma cesariana ou tudo foi de forma natural. Em qualquer caso, a mulher realizou um trabalho pesado e energético, e ela precisa de sono para recuperar forças. Em alguns casos, os médicos colocam um cateter para drenar a urina nas primeiras horas.
2. Primeira vez levantando da cama. Deve acontecer apenas com a ajuda do pessoal! O médico avaliará as condições da mulher e dará o “sinal verde”: as regras modernas recomendam fazer isso 4-5 horas após o parto – o levantamento precoce estimula uma melhor contração do útero. A parturiente será auxiliada a se levantar, tomar um banho e se arrumar, e depois voltar para a cama.
3. Oscilações hormonais. O corpo continua a se reajustar em um tempo extremamente curto – agora, não é mais necessário sustentar a gestação, mas sim alimentar o bebê. Isso se manifesta em mudanças bruscas de humor, transições rápidas da euforia às lágrimas. O segundo dia após o parto é especialmente difícil nesse aspecto. Lembre-se: isso passa!
4. A dor ainda não acabou. Claro que não é o mesmo que as dores do parto, mas ainda será necessário suportar um pouco. Aqui, não estamos falando de possíveis pontos no períneo ou de uma cesariana. A cada amamentação, o útero se contrai intensamente – após o primeiro parto isso não é muito perceptível, mas nos partos subsequentes é comum o uso de analgésicos. É melhor estar preparada para isso e não se assustar: tudo está seguindo seu curso.
5. Estabelecendo a amamentação. Se houver um especialista em amamentação na maternidade, consulte-o – ele ajudará a posicionar corretamente o bebê no peito, mostrará como bombear, se necessário, e sugerirá como aliviar a dor nos mamilos. A única exigência é colocar o bebê no peito o mais frequentemente possível. Você pode aprender sobre os detalhes da amamentação em outros materiais em nosso site.
6. Primeira ida ao banheiro. Isso é realmente um teste: é assustador tensionar os músculos irritados, parece que por dentro há uma ferida aberta, em certa medida é verdade. Além disso, as sensações de urgência para urinar frequentemente não são sentidas, por isso, é necessário marcar horários para fazer isso, “por precaução”. É melhor realizar a primeira defecação com a ajuda de um enema, e nos dias seguintes as supositórios de glicerina ajudam. Uma posição confortável com um banquinho sob os pés alivia bastante a situação.

O que fazer com o bebê?

O alojamento conjunto já se tornou o método habitual e mais razoável para iniciar a interação da mãe com o bebê. Felizmente, os recém-nascidos saudáveis passam a maior parte do tempo dormindo – esta é a forma deles se adaptarem ao nosso mundo. Portanto, as ações da mãe na maternidade serão ao mesmo tempo simples e responsáveis:

• alimentar sob demanda;
• garantir a higiene (fraldas facilitaram muito esse trabalho);
• ajudar os médicos durante os exames e procedimentos necessários – pesagem, cuidado com o cordão umbilical, coleta de exames, administração das primeiras vacinas.

Em caso de dificuldades, dúvidas ou preocupações sobre a saúde do bebê, deve-se entrar em contato com a equipe a qualquer hora do dia ou da noite sem qualquer hesitação.

É bastante provável que nos primeiros dias de vida após o parto, a mulher olhe frequentemente para o bebê adormecido, ouvindo sua respiração, tenha ataques de pânico e pensamentos como “Estou fazendo tudo errado”. Isso é normal, em grande parte devido a oscilações hormonais, bem como à inexperiência e responsabilidade. Você é uma ótima mãe, já que se interessa por essas questões, e não ficará sozinha com elas: nossos especialistas estão sempre prontos para ajudar.