Se a caminhada durante a gravidez é benéfica ou prejudicial, quanto tempo e quão rápido é possível caminhar nesta condição – todas essas questões preocupam mulheres que em breve se tornarão mães. O mais importante que precisam entender é que a gravidez não é doença, mas um estado temporário do organismo. E, portanto, não vale a pena abrir mão de hábitos que a mulher tinha em sua “vida passada”.
Ainda mais, não vale a pena abrir mão da atividade física. No entanto, tudo agora deve ser feito com cuidado e precaução, “sem fanatismo”, sempre consultando o médico que acompanha a gravidez. Caminhar durante a gravidez é a opção ideal de exercício físico. Caminhadas diárias ao ar livre a pé têm um número mínimo de contraindicações e trazem grandes benefícios para as futuras mamães.
A caminhada durante a gravidez não é apenas benéfica, mas também necessária. Durante caminhadas ao ar livre, o corpo se enriquece com oxigênio e todos os músculos do corpo ficam tonificados. Além disso:
Para obter o máximo benefício das caminhadas durante a gravidez, é importante seguir certas regras. É necessário:
As caminhadas durante a gravidez devem ser diárias. Para mulheres não acostumadas, que anteriormente mostraram pouca atividade física, no início 20 min. a meia hora é suficiente. Gradualmente, a duração das caminhadas deve ser aumentada para 1-1,5 horas por dia. Nos primeiros estágios e com bom tempo, a duração pode ser ainda maior. No caso de dúvidas se a longa caminhada prejudicará a gravidez, ou se já é cansativo nas últimas fases, a caminhada pode ser dividida em 2 a 3 etapas. Por exemplo, saindo de manhã e à noite. A caminhada antes de dormir é especialmente benéfica para um sono tranquilo e reparador.
Se a futura mamãe trabalha, deve tentar usar o caminho para o trabalho e de volta para casa como momentos para caminhada. Por exemplo, desça do transporte uma parada antes e percorra a distância restante a pé. Não é recomendado caminhar ao longo de estradas lotadas de veículos.
Antes de sair para uma caminhada, é bom fazer um aquecimento leve, incluindo exercícios para os braços, alguns chutes leves com as pernas e alongar os pés. Não importa o nível de preparo físico da futura mamãe, caminhar durante a gravidez deve ser feito corretamente para ser eficaz e trazer o máximo de benefícios.
Os especialistas aconselham:
Entre as regras a serem seguidas ao caminhar durante a gravidez está o controle constante do bem-estar e a resposta adequada às suas mudanças.
Hoje em dia, existem muitos dispositivos capazes de analisar o estado de uma pessoa em movimento no sentido literal. Um monitor cardíaco compacto controla o estado dos batimentos cardíacos e pulsação, oferecendo conselhos sobre a duração ideal da caminhada para gestantes e a escolha correta do ritmo. Para controle adicional da carga, pode-se usar um pedômetro.
No entanto, não é necessário usar aparelhos modernos. É simples – se durante a caminhada a mulher consegue conversar sem perder o fôlego e sem desconforto, o ritmo está correto. Também é necessário ocasionalmente contar os batimentos cardíacos.
Ao primeiro sinal de cansaço – diminua o ritmo, caminhe devagar, pare ou, se possível, sente-se. Se isso não ajudar, é necessário terminar a caminhada e voltar para casa lentamente.
A eficácia e os benefícios da caminhada durante a gravidez aumentam com o descanso adequado após seu término. É mais aconselhável descansar após a caminhada, especialmente se ela foi interrompida devido a cansaço ou sinais de desconforto. Primeiro – em um banco no parque, e assim que chegar em casa, deitar,
colocando os pés em um travesseiro para evitar inchaço.
Um efeito relaxante pode ser alcançado com um banho morno (não quente) para os pés, por exemplo, com sal marinho, óleos essenciais e decocções de ervas. A duração do banho não deve exceder 10-15 minutos. Após o banho, você pode deitar-se com um rolo sob os pés por cerca de meia hora. Esta posição, com as pernas ligeiramente elevadas, é uma excelente prevenção contra varizes e inchaço.
A escolha da duração e do ritmo das caminhadas durante a gravidez depende do estágio. Nos estágios iniciais, se a condição permitir e não houver desconforto, você pode caminhar rapidamente, por um longo tempo e ativamente. No entanto, com a chegada do segundo trimestre, é aconselhável reduzir um pouco o ritmo, especialmente se a mulher estiver predisposta ao desenvolvimento de varizes. Neste período, é necessário descansar após a caminhada e tomar medidas preventivas para evitá-las.
Também é necessário em caso de aparecimento de edema nos membros inferiores.
O esforço deve ser mínimo nos estágios avançados — no terceiro trimestre. Nesse período, a intensidade e a duração das caminhadas devem ser significativamente reduzidas, no entanto, não deve ser totalmente interrompidas na ausência de contraindicações.
No terceiro trimestre, muitas futuras mamães são acometidas pela sinfisite — uma condição dolorosa que acompanha a inflamação da articulação púbica. A sínfise é uma cartilagem localizada na área da articulação púbica, conectando os ossos do quadril. Nos estágios finais da gravidez, os ossos do quadril se afastam devido ao alongamento dos tecidos moles da sínfise. Isso se deve à necessidade de passagem da cabeça do bebê durante o parto.
Para muitas mulheres, a separação dos ossos pélvicos é um processo doloroso. Se durante a gravidez a futura mãe praticou caminhadas e não interrompeu essas atividades no terceiro trimestre, os ossos se separam sem dor e suavemente. Nesse período, as caminhadas a pé fortalecem as paredes do abdômen, o que ajuda nas contrações e facilita o parto. Nesse tempo, é melhor não caminhar por muito tempo ou ir muito longe. Nos estágios avançados, não é aconselhável passear sozinha – é melhor escolher a companhia de alguém próximo.
Durante caminhadas ativas, ocorrem enormes mudanças no corpo da gestante, que podem causar sensações dolorosas. Entre elas estão:
Existem alguns tabus para caminhadas ativas durante a gravidez. Caminhar é absolutamente proibido durante a gravidez se a mulher estiver com gripe, resfriado, ou se tiver uma exacerbação da gastrite – nesses casos, a caminhada causará danos. Ainda mais se houver febre, fraqueza ou dor de cabeça.
Se uma mulher apresenta hipertonicidade uterina, caminhar não deve ser considerado de forma alguma. Neste estado, é necessário manter repouso absoluto e, nos casos mais graves, a hospitalização imediata é necessária para preservar o feto. Estas situações envolvem endurecimento e tensão abdominal, aparecimento de dores em cólica ou dor persistente, sensação de pressão na área do períneo. Além disso, é essencial chamar imediatamente a “Emergência” se houver sangue no absorvente — esses sintomas indicam risco de aborto espontâneo.
Ao explorar os benefícios e os malefícios da caminhada na gravidez, pode-se concluir que, sem dúvida, há mais aspectos positivos do que negativos. É importante apenas seguir as regras e não ignorar as contraindicações. Por exemplo, não se deve fazer caminhadas se a grávida apresentar proteína na urina, vômito frequente, pressão alta ou inchaço nas extremidades.
Nessa situação, especialmente em estágios avançados, isso é um sinal de sério comprometimento dos rins. Nenhuma atividade física é permitida nesses casos e requer uma consulta urgente ao médico para correção do estado. Além disso, uma história médica desfavorável, como uma gravidez anterior que terminou em aborto espontâneo, também é uma contraindicação. Nesta situação, a grávida está em zona de risco, por isso caminhadas breves em ritmo lento serão suficientes.
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