Quase todas as mulheres que se tornaram mães pela primeira vez enfrentaram o problema da dor durante a amamentação de seus bebês. Ela pode ser causada por várias razões, que devem ser identificadas e resolvidas o mais rápido possível. Além do desconforto que a dor no peito causa à mãe que está amamentando, essa situação pode afetar negativamente o bem-estar do bebê, impedindo-o de ganhar peso adequadamente.
Além disso, a dor na amamentação pode ocorrer devido a processos inflamatórios nas glândulas mamárias que requerem tratamento imediato. Para transformar a amamentação em um processo agradável de interação entre a mãe e seu bebê, é necessário eliminar as condições que causam a dor durante a amamentação.
Existem várias causas para a dor durante a amamentação. Algumas delas são naturais e indicam processos naturais que ocorrem no corpo da mulher no início da lactação. O nascimento do bebê leva à produção de leite pelas glândulas mamárias devido à ação da ocitocina e prolactina. A entrada repentina de leite cria sensações desagradáveis no peito – inchaço, formigamento ou compressão. Serão necessários alguns meses para regular o processo de lactação.
Neste momento, a dor causada pelo aumento do fluxo é considerada normal. Pode-se aliviar aplicando o bebê ao peito com mais frequência. Além disso, o desconforto temporário e a dor durante a amamentação podem surgir por uma razão bastante comum – o uso de roupas inadequadas, por isso, sutiãs apertados não são recomendados durante a amamentação.
Também existe uma série de causas que não podem ser consideradas naturais quando o peito dói durante a amamentação, exigindo a adoção de medidas para eliminá-las. Essas incluem:
Outras causas mais perigosas da dor no peito durante a amamentação podem ser a mastite, que ocorre devido à entrada de micróbios patogênicos através de fissuras no mamilo no lóbulo mamário ou a inflamação durante a estase de leite, levando a um processo seroso, e depois purulento. Aparece uma dor latejante intensa, a temperatura corporal aumenta, a pele queima, fica vermelha. A mãe lactante nesse caso requer assistência médica urgente, pois formas avançadas podem rapidamente levar ao desenvolvimento de um abscesso da glândula mamária.
Outra causa séria de dor no peito pode ser candidíase, que ocorre com estomatite por cândida em bebês. Colônias do fungo da pele do mamilo da mãe penetram nos ductos lactíferos, levando à candidíase. Os principais sintomas clínicos são coceira no peito, sensibilidade aumentada dos mamilos, dor penetrante ou cortante que ocorre na mãe que amamenta, especialmente após o término da alimentação.
As mulheres que amamentam e sentem dor no peito ao nutrir o bebê se perguntam naturalmente o que fazer – interromper a amamentação até que as causas sejam eliminadas ou continuar, apesar do desconforto e da dor. Especialistas acreditam que, a menos que o médico indique o contrário, apesar da dor durante a amamentação, é necessário seguir o procedimento padrão. Interromper a amamentação ou fazer pausas pode levar à redução na produção de leite.
Até que os mamilos se tornem menos doloridos e para irritar menos a pele, pode-se usar uma bomba de leite. Mesmo que uma mulher seja diagnosticada com mastite e esteja com os seios doloridos, recomenda-se continuar a amamentar. Além disso, a dor nos seios e mamilos com mastite pode até piorar ao interromper a extração ou a amamentação. Se o médico não recomendar parar, deve-se continuar amamentando mesmo em caso de candidíase, mesmo que os seios doam durante a amamentação.
Compreendendo por que as glândulas mamárias estão doloridas e tomando medidas adequadas para eliminar a causa, é importante garantir a redução da dor nos mamilos ao amamentar. Isso só será possível ao determinar a causa durante uma consulta presencial com um especialista em amamentação, monitorando o processo e avaliando sua correção.
Se os mamilos estiverem doloridos, para aliviar o desconforto, deve-se:
Consultar um médico é obrigatório se os mamilos doerem por mais de um dia, a dor aumentar ou a temperatura subir.
A dor durante a amamentação pode ser causada por tensão muscular e bloqueios no bebê, que resultam em uma compressão involuntária dos dentes no mamilo da mãe. Em idade mais avançada, a criança pode realizar essas ações conscientemente, tentando identificar seu “eu” separado da mãe. No primeiro caso, é necessário evitar situações que possam desencadear tal reação no bebê.
A mãe deve se esforçar para criar uma atmosfera calma e confortável durante a amamentação, evitando nervosismo. Não deve forçar a criança a pegar o peito ou retirá-lo à força. Em idade mais consciente, especialmente durante o período de nascimento dos dentes, se o bebê tentar apertar o mamilo com as gengivas, deve-se retirar o peito e expressar claramente seu descontentamento.
Se a dor nos seios durante a amamentação for causada por pequenas rachaduras na pele sensível e nos mamilos, que incomodam a mãe, é necessário tomar medidas para tratá-las. Muitas vezes, as mulheres tentam resolver o problema com remédios caseiros. Por exemplo, após a amamentação, deixam uma pequena quantidade de leite materno nos mamilos. No entanto, em alguns casos, a eficácia desse método é baixa e é necessário recorrer a outros métodos de tratamento.
É possível aplicar óleos como rícino, espinheiro-marítimo, rosa-mosqueta para suavizar a pele e acelerar a cicatrização, aplicando-os após a amamentação. O lanolina purificada também pode ajudar, além de compressas em gel. Para acelerar a cicatrização da pele dos mamilos, pode-se usar pomadas à base de provitamina B5 – por exemplo, “Bepantol”. Além desse ingrediente, esse tratamento para rachaduras contém lanolina altamente concentrada.
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